Depois de uma verdadeira batalha com a BestBuy para conseguir comprar o aparelho, finalmente estou com ele em mãos.

Primeiro o hardware. Ele é muito leve, principalmente se comparando ao N900. Chega a ser covardia. É um pouco mais largo, um pouco mais alto, e muito mais fino. A tela curva dele quase não se percebe (só é visível ao olhar o aparelho de lado).

Ele possui apenas 2 botões: liga/desliga (que serve para ligar ou desligar o aparelho e para ligar ou desligar a tela). E um botão de volume. Os outros botões são “virtuais”, e já conhecidos de quem mexeu ou viu qualquer Android (voltar, menu, pesquisar e home). Além, claro, da entrada micro-USB para conectar ao computador e carregá-lo e do plugue para fone de ouvido.

A construção dele, para alguns, pode parecer feia, pois ele é praticamente de plástico. Mas eu achei bonito. Além do que eu não quero um celular estiloso que chame a atenção de todos, mas sim um que funcione a contento.

Ele é rápido….MUITO rápido! A resposta aos comandos é instantânea. E a tela capacitiva me prega algumas peças de vez em quando, já que às vezes nem é preciso encostar nela para reconhecer o toque. Mas neste aspecto posso dizer: a tela do N900 continua sendo muito boa (não tanto quanto a do Nexus S, mas melhor que muitas outras por aí).

O software? Bem….aí não tem nem o que comentar. Só de clientes para o Twitter há 4 gratuitos muito bons, fora os pagos (e lembrando que entre os gratuitos há um oficial). Foursquare? Aplicativo oficial. Tudo isso sem comentar sobre os programas do Google, como o Maps, Earth, Goggles. MSN? Há pelo menos umas 10 opções para se escolher. E detalhe: considerei apenas softwares que possuem pelo menos 4 estrelas!

O Lito até se assustou quando colocou o chip no aparelho dele, e “magicamente” todos os contatos, telas, programas e afins apareceram. Isso é porque há um recurso que permite armazenar no Google todas as configurações do aparelho….ao trocar a sincronização é automágica (claro que é configurável e é uma das primeiras perguntas que o Android faz ao se ligar o aparelho).

A minha primeira batalha foi transferir os contatos do N900 pro Nexus S. Eu devo ter ficado, fácil, umas 5 horas tentando diversas coisas. A única opção que o N900 dá de exportação de contatos é para arquivos VCF, que serão gravados no próprio aparelho. Tudo bem….era só transferi-los depois. Mas como alterei a formatação do aparelho (deixando tudo em ext3, padrão do Linux), o programa de exportação simplesmente não conseguia gravar nada em lugar nenhum.

Pensei em usar o Ovi Suite para sincronizar com o aparelho, e no PC mandar exportar. Depois de ser obrigado a liberar mais de 500MB no disco para instalar a porcaria (considero uma porcaria algo gigantesco como aquilo), não achei opção nenhuma de exportação nele.

A alternativa?? Fazer backup no N900, reinstalar o firmware com o eMMC (para voltar à formatação original das partições), recuperar o backup, e exportar os contatos. Aí foi. Para colocar os contatos no Nexus S foi mais simples do que imaginei: copiei os contatos para um diretório nele, e fui no programa de contatos, opção importar, e ali havia uma opção “importar do armazenamento USB”. Dentro dessa opção ainda podia selecionar “importar um arquivo” ou “importar todos os arquivos”. Estranhei pois ele não perguntou onde estariam os arquivos…..selecionei “todos”. E de novo, automagicamente, todos os meus contatos estavam no Nexus S!

Ainda não consegui usar o programa de navegação dele, mas já percebi que o GPS funciona muito bem, obrigado (no primeiro uso ele fez a localização em pouquíssimos segundos, claro que usando o A-GPS, mas fez).

Ainda vou fazer alguns comparativos com as fotos, para ver como ele se sai (comparando as fotos tiradas por 3 equipamentos: Nexus S, N900 e uma Nikon Coolpix L110).

Só mais uma coisa: pra que teclado físico se existe o Swype?