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A memória RAM do N900

No Gizmodo apareceu um interessante artigo sobre os programas chamados de task killers no Android. Eles são programas que fecham outros programas…como o Gerenciador de Tarefas do Windows, muito usado para fechar programas que não estão mais respondendo.

Qual é a utilidade de programas assim? Para um usuário consciente, apenas matar processos que, por qualquer motivo, não estejam mais respondendo. Para um usuário não muito bem informado, liberar memória RAM.

Todos que usam Linux já devem ter visto que muitas vezes a memória do computador está totalmente ocupada. E nem por isso o sistema está mais lento. No meu notebook, neste momento, estou com cerca de 500MB livres, de um total de 4GB. Mas na prática, em uso mesmo, tenho apenas 1.2GB. O que é essa diferença?

O Linux (e portanto o Maemo, MeeGo e também Android) possui um sistema extremamente eficiente de gerenciamento de memória. Ele sempre tentará usar toda a memória disponível para deixar o próprio sistema mais rápido. A “mágica” acontece ao utilizar a memória que “sobra” para buffers* e caches** e também não remover imediatamente bibliotecas que já foram utilizadas.

Então assim que você fecha um programa, nem tudo dele é removido da memória. Qual é a vantagem disso? Quando você for abrir de novo esse programa, se já houverem coisas dele na memória, o seu carregamento será mais rápido.

O sistema operacional vai liberando memória conforme a necessidade. Não há porque liberar tudo de uma vez se você pode ter um ganho com isso. Portanto memória cheia, no caso do Linux, não é sinal claro de problema!

No N900 há uma forma fácil de ver como está o uso da memória: o programa htop (ele está no repositório extras). Ao ser executado, a segunda linha mostra o uso da memória. O normal será a barra estar completamente cheia. Mas o que efetivamente está em uso é apenas a “primeira” (a verde). A barra azul e a laranja/amarela mostram os buffers e caches, respectivamente.

O Conky sempre mostrará a quantidade de memória efetivamente em uso (a barra verde do htop).

Já o comando top, que é um irmão menor do htop (e é um programa nativo da base do Linux, portanto pré-instalado no N900 também) sempre mostrará a memória total em uso (a soma das 3 barras).

Só a título de curiosidade, esses programas assassinos existem no Android porque ele foi feito de tal forma que quando o usuário fecha um programa, ele não está sendo efetivamente fechado, mas apenas suspenso e colocado em segundo plano. Quando o sistema precisar de memória, o próprio sistema sozinho efetivamente fechará o programa.

No N900, quando se fecha um programa, ele é fechado de verdade! 🙂

* Para explicar o que é um buffer podemos fazer uma analogia com uma impressora. Quando você manda imprimir algo em muitas folhas, você não vai até a impressora e fica colocando folha por folha no alimentador, e também não fica pegando folha impressa por folha impressa. Existe um lugar onde fica uma certa quantidade de folhas em branco, para serem usadas, e existe um lugar para onde o que foi impresso vai, esperando ser recolhido. Cada um desses lugares é um buffer. É um lugar de armazenamento temporário, ou um lugar utilizado apenas de passagem.

** Um cache é uma região onde ficam coisas que já foram usadas e, talvez, possam vir a ser usadas de novo. Um exemplo bem nítido é o navegador: quando você acessa um site ele guarda imagens, folhas de estilos, e até textos em arquivos. Ao visitar esse site novamente o seu carregamento é muito mais rápido pois muitos elementos já estão no disco localmente.

Navteq “Street View”

A Navteq é a empresa responsável pelos mapas que o Ovi Maps utiliza. No passado ela dividia com a Tele Atlas a supremacia desse setor, tanto que os mapas que o Google exibia no Google Maps e no Google Earth eram de uma dessas empresas. Ainda hoje se você olhar determinadas partes do globo terrestre no Google Maps verá no canto inferior o nome da Tele Atlas, junto a outras fontes das imagens.

Depois de um tempo o Google começou a ter mapas próprios, e a Navteq foi comprada pela Nokia (assim como a Tele Atlas foi pela TomTom).

Agora a Navteq fará o mesmo que o Google fez: mapeará as ruas das cidades para criar o próprio “street view”. E neste vídeo há um preview disso, usando um N900 (o carro da empresa que faz a captura também é mostrado de relance):

Quando isso estará disponível? Impossível saber! Quais os locais? Provavelmente alguns pontos da Europa e Estados Unidos primeiro. Isso, claro, se não houverem muitos processos por invasão de privacidade!

fonte: Daily Mobile

Ovi Maps com navegação por voz no N900?

Segundo um texto no The Nokia Blog, talvez.

O editor do blog, presente na Nokia World 2010, conversou com alguém da área de produtos Ovi, e questionou sobre o assunto. A resposta foi de que eles estão trabalhando para levar o Ovi Maps para o MeeGo, e que se o código resultante for facilmente transferível para o N900, então a resposta é “sim, o N900 terá uma atualização do Ovi Maps”.

Mas caso seja necessário alterar muito código, então a resposta é “não”.

O que me leva a algumas questões interessantes. A primeira delas é em relação ao próprio código. A Nokia apregoa sempre que todas as aplicações feitas para seus aparelhos devem ter como base o Qt, pois assim elas seriam facilmente portadas do Symbian pro Maemo/MeeGo e vice-versa. E eu, como programador, concordo com essa visão! Isso é factível.

Só que aí vem a questão interessante: se muito do código do Ovi Maps precisaria ser alterado para rodar no Maemo é sinal de que a Nokia não leva essa questão da “mobilidade do código” muito a sério!

Oras….o MeeGo tem como base o Linux, que também é a base do Maemo. Portanto, ambos possuem os mesmos elementos em seu interior (X-Org, Gstreamer, PulseAudio e por aí vai). Utilizando o Qt, o acesso ao hardware deixe de ser uma obrigação do programa e passa a ser da biblioteca. Então o que impediria que o programa rodasse nas duas plataformas?

Seria algo como “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”?

Flash 10.1 não virá para o N900

Pelo menos é o que declara o The Nokia Blog, citando como fonte um funcionário da própria Nokia.

Até que ponto a notícia é realmente verdadeira, difícil saber. Até que ponto é uma decisão final e irrevogável, impossível precisar.

Mas a questão a ser pensada é outra. Até que ponto o Flash é realmente essencial? Há muitos sites que impedem que o Flash 9 execute as animações, mas isso é facilmente contornável (contanto que seja tecnicamente possível rodar a animação na versão 9).

Eu, particularmente, não me lembro da última vez em que precisei efetivamente do Flash no N900! Sites sendo mostrados sem ele no iPhone/iPad demonstram clara e nitidamente que ele não é necessário.

O problema desses sites é que eles fazem versões personalizadas para apenas um equipamento, deixando “o resto” com a versão atual, sendo que eles poderiam perfeitamente compartilhar a mesma apresentação. Isso não é um problema de tecnologia: é um problema de (falta de) visão.

Sites de bancos lançam versões personalizadas para determinadas plataformas móveis. Por que não usam uma única versão para que todo mundo possa vê-la? É mais ou menos como a Microsoft fez durante algum tempo: ao acessar o MSDN (o gigantesco site de documentação dos produtos da empresa) com qualquer navegador que não fosse o IE você via uma versão capada, sem todas as informações, mesmo sendo perfeitamente possível.

Claro que há pessoas para as quais o Flash é essencial. Por exemplo, usuários pesados do Youtube. Mas e para a maioria?

Eu não concordo com a posição do Steve Jobs, que mais parece birra, de simplesmente não querer nada da Adobe. Mas também penso em até que ponto as pessoas que estão xingando até a última geração dos funcionários da Nokia tem razão, ao ela não disponibilizar o plugin (principalmente se considerarmos que ele existe e já foi demonstrado no próprio N900!).

E outra: seria a Nokia realmente a culpada? A Adobe declarou que não lançará uma versão 64 bits do plugin para Linux. Não estaria a própria Adobe matando aos poucos o seu produto, renegando plataformas que possuem poucos usuários?

Pode chegar um momento em que poucos usuários se transformam em muitos usuários.

Impressões sobre o “novo” MeeGo

Para ver o sistema em funcionamento basta ver o vídeo publicado aqui.

Eu instalei a nova imagem no cartão de memória e fiz o boot pelo novo kernel (num primeiro momento tinha esquecido dessa parte, e tentei com o kernel antigo….claro que não funcionou).

A minha primeira impressão foi de que o sistema ficou um pouco mais rápido, retiraram diversos ícones que apareciam na primeira versão, mas muitos deles continuam não funcionando (nada fazem ou apenas apresentam uma tela em branco), como o navegador (Fennec), os demos do Qt e até o terminal.

O wi-fi continua funcionando….encontrou todas as redes da redondeza onde estou. Mas justamente quando tentei cadastrar uma rede encontrei um problema: eu pressionava a linha onde estava a rede, e ele reconhecia a linha de baixo….pressionava de forma mais forte, e ele rolava a tela (dava um scroll). Acabei desistindo. Mas me pareceu mais um problema do componente de tela que apresenta uma lista de opções do que realmente um problema com o reconhecimento do toque, pois na tela principal o toque era muito bem reconhecido.

Como dá pra ver no vídeo na parte de baixo da tela fica uma faixa com um símbolo no meio…ele é o equivalente ao botão do canto superior esquerdo: pressionando uma vez, se há aplicações abertas, mostra o gerenciador de tarefas, do contrário mostra o menu de aplicações direto.

Achei interessante a janela de desbloqueio do aparelho: fica a imagem dos dois “bonecos” na tela, e no canto superior direito um cadeado. Não entendi bem como deveria fazer….pensei que seria apenas pressionar o cadeado, mas ao fazer isso nada aconteceu. Aí notei que ao pressioná-lo a imagem mais abaixo (com os dois “bonecos”) era ressaltada. Simples: mova o cadeado até a imagem, e aparelho desbloqueado.

Apesar de ter notado nas mensagem de boot que há um módulo BME (Battery Management Entity) sendo carregado, não há nada ainda relativo ao consumo de energia, que é facilmente percebido pela temperatura que o aparelho atinge após alguns minutos (não chega a ficar quente, mas nota-se que o processador está em carga máxima). E, claro, pelo consumo da bateria ao voltar pro Maemo.

Ainda vale apenas pela curiosidade….

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Reconhecimento facial no N900

Pesquisadores da Universidade de Manchester (Reino Unido) mostraram um sistema de reconhecimento facial em tempo real, usando um N900. O objetivo final é conseguir fazer identificação positiva de um usuário usando a sua face e a sua voz, evitando assim ter que usar senhas.

Este vídeo demonstra o programa em execução.

No site do projeto há outros vídeos mostrando o programa.

Isso é algo interessante quando se requer muita segurança. Eu já testei uma ideia semelhante no meu computador, onde utilizava reconhecimento de face para a entrada no sistema (e também para conseguir acesso de root). Acabei removendo pois se mostrou mais demorado do que simplesmente digitar a senha!! Como o ambiente interferia MUITO na imagem, eu era obrigado a cadastrar o rosto em todo lugar que quisesse utilizar o computador….o conceito era bom, mas ainda requer muitos ajustes para se tornar usável.

fonte: The Nokia Blog

Algumas estatísticas brasileiras

Quando um pacote vai para o repositório extras ele passa a ser visível na parte de downloads do Maemo.org, além de também oferecer um gráfico de downloads (além do total).

O pacote com a localização Português-Brasil teve, até o momento em que escrevo este texto, 11.968 downloads. Isso não significa que temos mais de 11.000 pessoas com o N900 em PT-BR, pois nessa conta acredito que entrem todos os downloads do pacote em todas as versões e todos os repositórios (extras-devel, extras-testing e extras). Além de possíveis reinstalações e também atualizações de versão. Só eu, por exemplo, devo ter baixado o pacote no mínimo umas 10 vezes.

Mas há o gráfico, que ali sim temos alguns sinais interessantes.

Dá para perceber alguns picos, que correspondem justamente aos dias em que alguma versão foi colocada no repositório. Mas o pico que mais chama a atenção, e que dá mais subsídios para a conta que fiz foi o último, do dia 10 de agosto. Nesse dia coloquei a última versão, a 1.4.0-1, no extras-devel. Por volta das 22:00 ocorreu o pico de downloads: pouco mais de 1.300.

Eu diria que é bem grande a chance de termos pelo menos umas 1.500 pessoas utilizando o pacote, já que esse pico de downloads se refere apenas ao extras-devel, e não muita gente deixa esse repositório ativo.

Vamos ver como ficará o gráfico quando o aparelho for oficialmente lançado no país. Apesar de acreditar que as vendas serão baixas.

Observação: já votou para a última versão ir para o extras? Não? Então vá lá! 🙂

É o fim?

Uma mensagem emblemática apareceu no controle de versão de um dos componentes do Maemo:

This is the end, there won’t be any more “upstream” development.
hildon-desktop and friends are truely free now, do whatever you want with them.

Traduzindo:

Este é o fim, não haverá mais desenvolvimento “upstream”.
hildon-desktop e amigos são realmente livres agora, faça o que quiser com eles.

O hildon-desktop é o responsável por toda a cara do N900 (telas, botões e afins). Procurei algumas informações sobre o autor dessa última atualização no pacote, Adam Endrodi, mas não encontrei muita coisa concreta.

Infelizmente não dá para saber o que exatamente aconteceu/está acontecendo, mas há algumas opções:
– não haverão mais atualizações nesse pacote (e consequentemente em vários outros do Maemo), de forma oficial
– o mantenedor do pacote o abandonou (seja lá por qual motivo) e abandonado o pacote ficará até que alguém resolva se tornar o novo mantenedor. Isso é algo não muito incomum no mundo do software livre, e é algo até que saudável (novas pessoas, novas ideias, novos horizontes).

Isso pode ser desde uma decisão pessoal de alguém até o sinal de que mais uma pá de cal no Maemo foi colocada pela Nokia.

Que isso acontecerá/aconteceria cedo ou tarde é mais do que óbvio. Todo aparelho, depois de um tempo, se torna obsoleto. A maior discussão no T.M.O. neste momento não é quando a Nokia deixará o Maemo, mas sim como.

Grande parte do sistema é código livre, aberto, disponível. Mas há algumas coisas que não! Que possuem o código fechado. O problema é: quando a Nokia abandonar de vez o Maemo, o que acontecerá com esse código? Sem os fontes, ninguém pode dar manutenção.

Eu só gostaria que todos pensassem que o N900 é uma coisa, o Maemo é outra. É como comprar um computador: você decide o sistema operacional que vai instalar nele. Por enquanto, no N900 só é possível usar 100% um (o Maemo), mas em breve acredito que será possível usar o Android, e mais pra frente o MeeGo. Por isso que a frase mais acima, sobre os aparelhos se tornarem obsoletos, está em itálico. Eu não acredito que o N900 vá se tornar obsoleto tão cedo….mas para isso, novamente, é preciso saber separar software de hardware.

Problemas com repositórios?

Muita gente tem problemas com os repositórios, que vão desde não conseguir atualizá-los até não conseguir instalar nada deles.

Muitos dos erros que acontecem são facilmente identificáveis através do próprio N900.

A primeira coisa a se notar é se todos os repositórios falharam na atualização. Se a resposta for “sim”, e houverem repositórios com endereços diferentes (como os da Nokia e do Maemo.org), então há uma grande chance do problema ser a sua conexão com a internet! Consegue acessar algum site através do navegador nativo?? Se não, o problema com certeza é a sua rede. Se consegue, tente outra rede….se estiver no wi-fi, tente via 3G (ou 2G mesmo, apenas para testar), ou vice-versa.

Se apenas um ou outro falhou, é hora de ir olhar qual é o problema. Isso é bem simples: ali no Gerenciador de Aplicativos mesmo vá até a lista de repositórios, e localize aqueles que falharam (eles estarão com uma exclamação vermelha ao lado). Selecione o problemático, e vá até o final da janela que abrir….ali vai aparecer o motivo do erro.

Um erro relativamente comum é um tal de “HASH mismatch”. Ele acontece pela forma como os repositórios funcionam: existe um arquivo, compactado, que contém as informações sobre cada pacote que está no repositório. Não são todas as informações, mas normalmente nome, versão e uma breve descrição (que é exatamente o que é exibido no Gerenciador de Aplicativos). Ao selecionar um programa, outras informações são baixadas, como as dependências e a descrição.

O problema acontece no momento em que esse arquivo está em atualização e alguém tenta acessá-lo. A solução é bem simples: aguarde alguns segundos e tente novamente. Ele dá esse erro porque, por segurança, é feito o chamado checksum dele (somar todos os seus bytes, para garantir a integridade física). Então o N900 baixa o arquivo, gera o checksum, e compara com outro arquivo que também está no repositório. Se o número não bater, erro!

Já para os problemas de aplicações que não instalam a coisa pode ser um pouco mais complicada, mas nem por isso difícil. Já notou que no menu do Gerenciador há um botão chamado “log”? Toda operação no Gerenciador gera um arquivo onde são colocadas informações sobre o que o programa está fazendo. Quando algum pacote não consegue ser instalado pode ser uma boa ideia dar uma olhada nesse arquivo e tentar encontrar informações.

Há uma coisa sobre os repositórios que não é muito evidente: eles possuem uma parte pública e uma parte “particular”. Na parte pública ficam os programas que o usuário pode instalar normalmente, e na parte “particular” ficam as bibliotecas ou pacotes que, sozinhos, fazem absolutamente nada, e por isso não faz sentido ficarem visíveis para os usuários.

Mas também existem os repositórios protegidos. O maior exemplo é o da Ovi Store. Você não consegue acessá-lo pelo navegador e também não consegue visualizar nada dele através do Gerenciador. O seu conteúdo não é visível e é apenas acessível através da conferência de certificados, feita pelo Gerenciador e pelo site onde o repositório está hospedado. Conteúdo gratuito até seria possível instalar desse repositório (conteúdo pago acredito que tenha outras proteções impossibilitando o acesso), mas para isso é necessário saber exatamente o nome do pacote….que não é uma tarefa das mais simples.

Controle seu N900 com a mente

Meio duvidoso o título, já que o controle é SEMPRE com a mente! Afinal de contas, é ela que ordena o braço se mover até onde o aparelho está e faz os dedos pressionarem a tela.

Mas neste caso é usando efetivamente apenas o cérebro, sem mover um único músculo. Para isso foi usado um headset que “lê os pensamentos”, e um aplicativo no N900, para fazer chamadas. Neste vídeo dá pra ver em funcionamento (a parte mais interessante, de uso mesmo, é só lá pelos 2:45 do vídeo):

Ainda bem que é necessário usar esse headset. Já pensou você naquele jantar de apresentação à família da/do namorada/o, com a sogra fazendo aquela comida deliciosa e seu celular começa a ligar pro disque-pizza?

fonte: DailyMobile e The Handheld Blog