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As novidades do Fennec 2.0

Mal saiu o Fennec 1.1 (Firefox Mobile), já há notícias sobre novidades da versão 2.0.

A principal é que o grupo de desenvolvimento está tentando colocar o Weave Sync dentro do programa, deixando-o nativo, e não mais como um plugin.

Para quem não sabe, o Weave Sync hoje é um plugin que permite sincronizar as abas, favoritos, dados de formulários, senhas e histórico entre o navegador no computador e no celular.

Basicamente permitiria que você estivesse no seu trabalho, navegando….deu o final do expediente, você vai embora, e no caminho pra casa, dentro do ônibus, pega o celular e continua de onde estava.

Aqui é possível ver uma lista de algumas da novidades, e em que pé estão.

fonte: Mark Finkle’s Weblog, via Maemo.org

WebGL: a novidade não divulgada

Houve uma nova característica do navegador nativo que veio com o PR 1.2 (novo firmware): o WebGL.

Em palavras rápidas, o WebGL é um padrão do HTML 5 (ele de novo) usado para gráficos e desenhos, inclusive 3D. As imagens abaixo mostram um pouco do que a tecnologia é capaz.

A primeira imagem é de um jogo da velha em 3D. O segundo é de um demo feito pelo Google. E a terceira imagem é um demo da Mozilla.

Nenhuma das 3 imagens apareceu no navegador do meu computador (Firefox 3.6.3), só para constar. 🙂

Acredito que isso não foi muito divulgado pois ainda está muito cru. Uma prova disso é na primeira imagem perceber o consumo de CPU (a barra da esquerda, embaixo do ícone do wifi).

Neste endereço há uma lista com alguns demos.

fonte: Suihkulokki Rambling

Tor

“Tor é um projeto de software que protege você contra análise de tráfego, uma forma de vigilância na internet que ameaça a liberdade pessoal, a privacidade, negócios confidenciais, relacionamentos e a segurança de Estado. Tor protege você distribuindo suas comunicações ao longo de uma rede de nós rodadas por voluntários em volta do mundo: isso previne que alguém monitorando sua conexão com a internet aprenda quais sites você visita, e previne que os sites que você visita saibam onde você está, sua localização física. Tor funciona com muitas aplicações existentes, incluindo navegadores, programas de mensagens instantâneas, login remoto, e outras aplicações baseadas no protocolo TCP.”

Essa é a introdução feita ao Tor no site em português.

O que o Tor faz, a grosso modo, é capturar a requisição que o usuário faz, e passear com ela por diversos proxies antes de chegar ao destinatário real. Um proxy nada mais é do que uma máquina que recebe uma requisição, que na verdade não é pra ela, e ela apenas repassa essa requisição para outro lugar.
Leia mais $raquo;

Parabéns, Pac Man

Hoje um dos mais famosos jogos eletrônicos completa 30 anos de vida. E o Google para comemorar colocou em sua página inicial uma versão dele, totalmente em HTML 5 em Javascript (segundo o MeioBit). Basta entrar no endereço http://www.google.com.br, esperar um pouquinho, e começar a jogar com as setas direcionais.

Aí pensei “será que ele vai rodar em algum navegador do N900”? E lá fui eu testar no navegador nativo (de agora em diante chamado de MicroB), Firefox, Chromium e Opera.

E então veio a surpresa: eu esperava que o joguinho fosse rodar, com certeza, no Chromium, e talvez no Firefox e no Opera. No MicroB não acreditava.

Bem….a tela é carregada em todos eles, como dá pra ver abaixo (pela ordem, MicroB, Chromium, Firefox e Opera):


No MicroB e no Firefox o jogo fica até com som. Mas no MicroB e no Opera os comandos não respondem! No Opera o problema é o cursor….ao usar as setas direcionais do teclado o cursor se move ao invés dos comandos irem para o jogo. Talvez exista alguma configuração para desabilitá-lo, mas não encontrei.

No MicroB nada acontece.

E no Chromium, que era justamente aquele que eu esperava que o jogo funcionasse 100%, apareceu esta tela assim que o jogo começou:

No único navegador que foi possível jogar foi no Firefox…mas com uma certa lentidão, que tornava o jogo um teste de paciência. O problema era o processamento, pois vi que a CPU estava a 100%.

Então podemos dizer que, em se tratando de HTML 5, o N900 ainda engatinha.
Como aparentemente ele é feito em Javascript, não podemos mais dizer que em matéria de HTML 5 o N900 engatinha….mas podemos dizer que não possui um suporte 100% à linguagem de script.

Opera 10

Há 2 dias comentei sobre o Opera Mini 5, e hoje a Opera lança, em versão ainda alpha (ou seja, teoricamente bem cru ainda) o Opera 10 para Maemo (também disponível para o N800/N810).



O navegador ainda tem alguns problemas, como por exemplo não exibir Flash, ao rotacionar o aparelho, quando em tela cheia, ele bagunça um pouco a imagem, há problema no gerenciamento de energia (se abrir uma página com muitas animações e deixar o Opera rodando, mesmo que em segundo plano, em pouco tempo a bateria pede socorro).

Mas considerando que é uma versão alpha, já serve pra mostrar pra Nokia como é que se faz um teclado virtual que funciona tanto em modo retrato quanto em modo paisagem. Não dá pra dizer que ele é bom, pois as teclas são pequenas, e errar a letra é bem fácil….mas nada que aumentando o seu tamanho não seja resolvido.

E as opções de navegadores para o N900 só aumentam: além do nativo, temos o Chromium, Firefox, Opera Mini e Opera.

Para instalar basta ir ao site da Opera. Ao clicar no link um novo repositório será cadastrado no aparelho. Depois de feito o download, pode desabilitá-lo (ou até apagá-lo, se quiser).

fonte: Nokia N900 Applications

Opera Mini 5

O Opera é um navegador, assim como o Firefox, Internet Explorer e Safari. Ele possui diversas versões, tanto para o computador quanto para aparelhos móveis. E para aparelhos móveis ele possui também duas versões: uma comum, como se fosse um navegador qualquer, e outra escrita em Java, chamada de mini.

A versão mini se caracteriza por ser muito útil para aqueles que possuem sérias restrições de navegação na internet por causa de banda ou mesmo de quantidade (por exemplo planos pré-pagos). Ele funciona da seguinte forma: você faz a requisição de um site, mas essa requisição passa por um servidor da Opera que faz a requisição real, formata a página para ser exibida no navegador, compacta o resultado, e devolve ao aparelho. Isso permite uma enorme economia de banda.

Este vídeo mostra a sua utilização no N900.

Claro que possui alguns inconvenientes, como por exemplo o fato de tudo que você faz passar por um servidor externo (e poder ter informações coletadas), e também o fato de que, justamente por passar por um servidor externo, se ele estiver fora do ar, não há navegação.

Você vai precisar de 3 coisas: o Java, o Microemulator e o próprio Opera Mini.

A instalação do Java não é muito simples, mas está explicada aqui, assim como a instalação do Microemulator.

Para o Opera só precisa baixar o arquivo, encontrado aqui (só precisa do arquivo .jar).

fonte: DailyMobile

Duas versões do Firefox

Hoje foram lançadas duas versões do Firefox para o N900. Uma é apenas uma atualização para correção de bugs, a 1.0.1, que deve ter aparecido para todos os que possuem o repositório Ovi cadastrado e habilitado.

E a outra é a versão 1.1, ainda beta (portanto sujeita a problemas). Esta só pode ser instalada à partir do repositório da Mozilla, que pode ser cadastrado acessando o endereço http://firefox.com/m/beta.

A versão 1.0.1 é na verdade apenas uma correção de bugs e foi lançada na realidade em 13 de abril. Mas pelo menos pra mim só hoje apareceu a atualização no Gerenciador de Aplicativos.

Já a versão 1.1 é nova mesmo, com diversas funcionalidades:

– usa o mesmo motor do Firefox 3.6, utilizado nos computadores
– permite usar as teclas de volume para aumentar/diminuir o zoom
– complementos agora se auto-atualizam, e todos os disponíveis para instalação podem ser vistos na galeria
– suporte a modo retrato
– formulários com auto-complete, além de outras melhorias
– menu de contexto com “abrir em nova aba” e “salvar imagem”
– gerenciamento das preferências dos sites (limpar senhas entre outras)
– menus com melhorias e novas funções como “salvar em PDF”, “esquecer senha” e “adicionar sistema de busca”
– tema atualizado

Ao instalar a versão beta, um novo repositório será incluído no aparelho. Mais um….

Para instalá-lo é preciso antes remover a versão anterior. Eu particularmente não consegui fazer a instalação…ele teimava em instalar a versão que está no repositório Ovi, e quando o desabilitei, simplesmente disse que não encontrava o pacote.

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chromeTouch

É uma extensão para o Google Chrome (e Chromium também) que promete permitir utilizar o navegador de forma mais inteligente em telas sensíveis ao toque.

Para instalá-lo, siga estes passos:
– inicie o Chromium
– vá até o menu de configuração e escolha a opção extensões
– clique em outras extensões
– clique em continue (caso apareça a mensagem de certificado inválido)
– busque por “touch” e selecione o chromeTouch
– instale a extensão

Eu juro que tentei dar mais um pouco de crédito ao Chromium e tentei instalar essa extensão. Já achei meio estranho ele não reconhecer o certificado do site do próprio desenvolvedor, mas relevei. Também me enervei ao ter que pressionar os botões/opções mais de 2, 3 vezes até conseguir uma resposta. Mas relevei.

Mas depois que mandei instalar a extensão, e o programa simplesmente fechou na minha cara, definitivamente desisti. Para quem está usando o navegador sem problemas, parabéns! Eu continuarei feliz e contente com o navegador nativo mesmo…

fonte: Nokia N900 Applications

Ogg Theora: você ainda vai ouvir esse nome

Para aqueles que não conhecem bem as entranhas da internet ou se preocupam em saber exatamente como as coisas funcionam, o nome colocado no título não deve fazer sentido algum.

Todos conhecem o termo MP3: serve para designar arquivos de música compactados usando o algoritmo de nome MPEG-1 Audio Layer 3 (o termo MPEG significa Moving Picture Experts Group, e é formado por diversas empresas). Aí reside um problema…no fundo, o MP3 é um padrão proprietário. Diversas empresas recebem royalties pela sua utilização (mas somente quando o algoritmo é utilizado em programas comerciais. Programas livres e de código aberto não precisam pagar).

Mas a comunidade de código-livre resolveu criar um algoritmo próprio, totalmente gratuito e livre. Ele se chama Ogg. Só que na prática, o Ogg é um conjunto de sub-formatos para compactação e streaming de áudio e vídeo. O formato para áudio, equivalente ao MP3, seria o Ogg Vorbis.

E para vídeo temos o Ogg Theora.

Mas porque ele será tão importante? Porque o Google irá patrocinar o desenvolvimento do formato otimizado para processadores ARM (caso não saiba, o processador do N900 é um ARM).

Só que não é apenas o envolvimento do Google que o torna importante. Ele poderá vir a ser importante caso seja adotado como padrão para o HTML5. O HTML é aquilo que faz grande parte da internet ser o que é….você está lendo este texto, formatado, com cores, links e afins, graças ao HTML. E na sua versão 5 ele possui uma tag chamada de video.

Um site que está usando o HTML5 de forma experimental é o Youtube. O problema é que ali está sendo usado um protocolo fechado, só suportado pelos navegadores Chrome, Safari (versão 4 ou superior) e Internet Explorer com o Google Chrome Frame instalado. O formato é o H.264.

Por enquanto não está definido o formato que deve ser suportado pelo HTML5, mas há uma briga para que seja definido um protocolo aberto e livre, para que ninguém precise pagar royalties a ninguém. E é aí que o Ogg Theora entra. Claro que há outras empresas querendo um protocolo mais fechado, e que contenha DRM, para maior controle de transmissão.

Podemos esperar muita batalha nesse campo.

Apenas como curiosidade, há neste site alguns links de outros sites onde é possível encontrar vídeos em HTML5, mas usando o Ogg Theora, que é suportado nativamente nos navegadores Firefox (3.5 pra cima), Chrome e Opera.

fonte: BR-Linux.org

Chromium (ou Google Chrome)

Antes uma explicação: o Patola, leitor do blog e usuário do fórum, já tinha dado a dica no próprio fórum. Eu resolvi não fazer nenhum post no blog pois o programa ainda não estava disponível nos repositórios, então a instalação dele exigia que os arquivos fossem baixados no aparelho e instalado na mão. Não que essa seja uma solução ruim, mas é uma solução para a qual muitos usuários torcem o nariz ou tem medo de executar (além de passível de erros e problemas).

Mas agora ele já está no repositório extras-devel, então pode ser facilmente instalado (e removido) por qualquer um.

O Chromium não é exatamente um porte do Chrome, o navegador do Google, mas sim o nome que a empresa deu para o projeto ao liberar os códigos-fonte do programa. Podemos dizer que o Chromium é uma versão código-aberto do Chrome (mas que na prática devem, ou deveriam, ser a mesma coisa).

Assim que o programa é aberto, surge a primeira imagem que está acima, perguntando se ele deve alterar as configurações de qual é o navegador padrão, e depois aparece a outra imagem.

Como dá para perceber, ele é igual à aplicação nos computadores.

A minha intenção era fazer os mesmos testes que fiz quando do lançamento do Fennec (Firefox for Mobile), e também as primeiras impressões do navegador nativo do N900. Porém, os testes não foram muito animadores.

A minha primeira tentativa foi o site do Itaú, para entrar no internet banking dele. Na primeira imagem acima dá pra ver o resultado. Ali onde está a tarja vermelha dizendo que o conteúdo foi bloqueado por ser inseguro deveriam estar os campos para digitar agência e conta (apenas agência e conta…a senha viria numa página posterior).

Aí eu pensei que talvez fosse apenas uma configuração, e fui tentar olhar nas opções de configuração se encontrava algo…e surgiu a segunda imagem. Pensei que pudesse ser apenas algum problema na hora de desenhá-la, e cliquei na aba seguinte, voltando para a primeira aba….mas ficou igual.

Já desanimado, quis ver como ele se portava com o Flash. A terceira imagem diz tudo. O engraçado é que o site do Itaú também possui Flash…

Sem contar que, se olhar na própria terceira imagem, notará barras de rolagem na lateral direita e no rodapé. Pois é….para rolar a tela eu preciso ter precisão de clicar na barra direitinho. Não adianta passar o dedo pela tela para que ela role.

O que eu concluo dessa experiência é que esta versão é, efetivamente, apenas uma compilação da versão para desktops. E portanto não totalmente funcional para um aparelho móvel. Para ele ficar usável, precisaria ser portado, e não apenas recompilado.

É interessante para mostrar que é possível, mas não é produtivo para utilização real.

Enquanto isso, o navegador nativo reina absoluto…

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